O Botafogo está oficialmente classificado para a Libertadores 2026. Pelo terceiro ano consecutivo, o Fogão marca presença na principal competição de clubes da América do Sul, algo inédito em sua história.

Contudo, o clima segue agitado nos bastidores — enquanto o clube comemora a vaga na Libertadores, John Textor ‘acordou no susto’ com uma notícia nesta terça-feira (25). O Botafogo Social moveu uma ação judicial contra a Eagle Football Holding.

John Textor é surpreendido com ação judicial

De acordo com informação do ‘Globo Esporte’, o associativo do Glorioso acionou a Justiça exigindo o ressarcimento de R$ 155,4 milhões, valor que equivale a 10% do passivo que a SAF alvinegra declarou. 

Além disso, o Social do clube solicitou a nomeação de um interventor judicial na gestão da Eagle e o veto de venda de ativos (incluindo atletas) enquanto o processo estiver em curso.

O ‘ge’ acrescenta que a informação pegou John Textor, gestor da SAF, de surpresa — mesmo que a manifestação do social já não fosse uma novidade, a ação judicial nesta terça-feira (25) surpreendeu o empresário norte-americano e outros membros da gestão.

John Textor (E) ao lado de João Paulo Magalhães Lins (D). Foto: Thiago Ribeiro/AGIF

Presidente do associativo justifica ação

João Paulo Magalhães Lins, presidente do Botafogo Social, explicou que a ação não tem o intuito de ‘tomar o controle’ do clube. O dirigente também reitera a boa relação com Textor e garante que o associativo deseja apenas que a Eagle ‘cumpra com suas responsabilidades’ junto à SAF.

“Não pedi para tomar o clube de volta e nem pedi para tirar o Textor. Gosto muito dele e quero que ele se resolva o quanto antes com os sócios deles. Mas também quero que o acordo de acionista assinado em 2022 seja cumprido. Esse depósito de 155 milhões é para garantir a ação. E tem que ser usado para o Botafogo SAF. A Eagle tem que assumir as responsabilidades dela, disse João Paulo ao jornal ‘O Globo’.