Gabigol se retira do campo e não participa da festa

A vitória do Cruzeiro sobre o Grêmio, nesta quarta-feira (5), foi marcada por um detalhe curioso. Enquanto os jogadores se reuniam no gramado da Arena do Grêmio para agradecer à torcida, Gabigol deixou o campo imediatamente após o apito final. O atacante, que entrou apenas no segundo tempo, não participou do tradicional gesto de união do elenco estrelado, o que gerou comentários nas redes sociais.

Torcida reage e questiona comportamento do atacante

Nas plataformas digitais, o episódio virou assunto entre os cruzeirenses. Muitos não gostaram da atitude do camisa 10 e pediram mais comprometimento do jogador. “Tô a fim de entender porque o Gabigol saiu direto para o vestiário. Cruzeiro não tem espaço pra esse tipo de estrelismo”, publicou um torcedor.

Outro questionou o semblante do atleta: “Gabigol tá estranho demais, ou só eu que estou percebendo? Foi direto para o vestiário na hora que o jogo acabou, e o time comemorando no campo”. Uma torcedora também observou: “Nem foi agradecer a torcida, não comemorou. Simplesmente saiu e ainda com uma expressão facial não muito agradável”.

Falta de espaço pode explicar o incômodo

Apesar das críticas, alguns cruzeirenses demonstraram empatia. Parte da torcida acredita que o comportamento de Gabigol reflete a insatisfação com a falta de minutos em campo.

“O cara não tem minutagem, entra com pouco tempo, ainda entra no time com um tanto de volante, e o Sinisterra voltando de lesão, e sempre em campo”, comentou um torcedor. O episódio reforça a percepção de que o atacante ainda busca se firmar no Cruzeiro e reconquistar confiança dentro e fora de campo.

Opinião do Antenados no Futebol

A atitude de Gabigol pode parecer pequena, mas revela muito sobre o momento do jogador. Ao se afastar da comemoração, ele passa a imagem de quem ainda não se sente parte do grupo, algo preocupante para um clube que busca união e foco na reta final do Brasileirão. É compreensível a frustração pela pouca minutagem, mas o vestiário do Cruzeiro precisa de líderes comprometidos com o coletivo. Em campo ou fora dele, o comportamento também fala, e nesse caso o silêncio de Gabigol soou alto demais.