Lanús x Atlético-MG

A Sul-Americana 2025 chegou a sua grande final. A partida aconteceu entre Atlético-MG e Lanús, neste sábado (22), no estádio Defensores del Chaco, em Assunção, no Paraguai, e o clube mineiro.

No entanto, o time de Gustavo Scarpa e cia, fez um jogo abaixo do esperado e não conseguiu resolver no tempo regulamentar e acabou perdendo nos pênalts, o que gerou bastante revolta. O Atlético-MG fez um jogo que terminou em um empate sem gols diante do Lanús, em um duelo marcado pelo equilíbrio físico e por poucas chances claras.

A estratégia de Jorge Sampaoli, baseada em controle de posse e progressões curtas, não encontrou fluidez diante da marcação agressiva dos argentinos. Apesar de iniciar a partida com intensidade, o Galo esbarrou na falta de profundidade e na dificuldade de acelerar o jogo, permitindo que o adversário equilibrasse as ações e criasse oportunidades perigosas, principalmente em finalizações de média distância.

Substituções de Sampaoli geram polêmicas

No primeiro tempo, o Atlético conseguiu construir algumas aproximações com Alan Franco, Bernard e Hulk, que arriscaram de fora da área. A melhor chance veio dos pés de Bernard, que acertou a trave em cobrança de falta. No entanto, o plano de Sampaoli mostrou fragilidades defensivas pelos lados, especialmente com a saída de bola pressionada por Marcelino Moreno e Ramiro Carrera. Lanús respondeu com chutes perigosos de Agustín Medina e José Canale, exigindo intervenções da defesa mineira.

A etapa final expôs ainda mais os problemas do Atlético. As lesões de Guilherme Arana e Alan Franco quebraram o ritmo da equipe e forçaram Sampaoli a alterações que mudaram o perfil tático do time. As entradas de Alexsander e Caio Paulista, somadas à substituição de Bernard por Gustavo Scarpa, colocaram em campo um meio-campo menos combativo e com menor capacidade de retenção e criação.

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A partir dos 35 minutos, o Atlético perdeu intensidade e passou a cometer mais faltas, com Hulk e Alan Franco recebendo cartões por entradas duras. O Lanús cresceu e criou sua melhor oportunidade com Rodrigo Castillo, que desperdiçou dentro da área. Mesmo com espaço para contra-ataques, o time mineiro optou por cadenciar o jogo, algo que irritou a torcida e reduziu a possibilidade de decidir no tempo regulamentar.

Nas redes sociais, torcedores manifestaram indignação com as escolhas de Sampaoli, classificando o treinador como “covarde” e criticando a falta de agressividade ofensiva. Comentários como “Sampaoli tá com medo de ganhar” e “não tem condição tirar o Bernard e não o Rony” dominaram a reação, reforçando a percepção de que o técnico adotou uma postura excessivamente conservadora na decisão.

Opinião do Antenados no Futebol

A estratégia de Sampaoli se mostrou incoerente com o momento da partida. Mesmo tendo ferramentas ofensivas disponíveis, o treinador optou por uma condução cautelosa e por substituições que diminuíram a capacidade de criação. Em uma final continental, a postura mais agressiva poderia ter evitado a dependência da prorrogação ou dos pênaltis. Além disso, o Atlético parecia psicologicamente retraído, como se o medo de errar superasse o desejo de vencer, o que custou o título da Sul-Americana.