Athletico se destaca entre os clubes mais valiosos do país em 2025
O Athletico Paranaense reforçou mais uma vez seu peso no cenário nacional ao superar Vasco e Santos no mais recente levantamento da Sports Value sobre o valor econômico dos clubes brasileiros.
O estudo posiciona o Furacão na 9ª colocação do ranking, alcançando a marca de R$ 2,1 bilhões em valuation. A análise leva em conta diferentes fatores como receitas, patrimônio, marca e valor de elenco.
A principal explicação para a vantagem do Athletico diante dos rivais tradicionais está em sua sustentação patrimonial. O clube mantém domínio completo sobre seu estádio e estrutura de alto nível, além de apresentar endividamento praticamente inexistente. Esses elementos são decisivos na metodologia utilizada, garantindo ao time paranaense uma vantagem sólida no quadro competitivo fora de campo.
Estrutura moderna e números robustos
De acordo com o relatório, 67% do valor total do Athletico vem diretamente de seus ativos físicos, com destaque para a moderna Arena da Baixada e o centro de treinamento. Em termos financeiros, o clube registrou mais de R$ 288 milhões em receitas recorrentes no último ano, número que sobe para R$ 573 milhões quando consideradas negociações de atletas.
Enquanto isso, o Vasco aparece na 14ª posição com valuation de R$ 1,5 bilhão. O estudo aponta que 46% desse valor está concentrado no elenco, mas o peso das dívidas operacionais, superiores a R$ 690 milhões, reduz consideravelmente o valor líquido da SAF.
Já o Santos, em 15º lugar com R$ 1,4 bilhão, ainda não conseguiu recuperar seu melhor patamar econômico, alcançado em 2022, e enfrenta passivo que ultrapassa os R$ 645 milhões, fator decisivo para sua queda no ranking.
Opinião da redação do Antenados no Futebol
O desempenho do Athletico fora das quatro linhas confirma um trabalho de longo prazo e planejamento consistente. Dominar seus ativos e manter finanças equilibradas dá ao clube ferramentas essenciais para continuar crescendo sem depender exclusivamente de resultados esportivos. Já Vasco e Santos vivem o oposto: situações financeiras delicadas limitam o potencial econômico de marcas históricas. O estudo reforça que gestão eficiente e estrutura própria valem tanto quanto grandes torcidas ou tradição quando o assunto é mercado.