Coritiba mira Pedro Rocha como peça-chave para 2026

O Coritiba já iniciou os movimentos para reforçar o setor mais carente do atual elenco e colocou Pedro Rocha no topo da lista. O atacante, destaque absoluto do Remo em 2025, desperta o interesse do clube paranaense para a disputa da próxima temporada na elite nacional.

O artilheiro da última Série B, com 15 gols, também atrai olhares de equipes da primeira divisão e de fora do país. Ainda assim, internamente existe confiança de que o projeto do Coxa pode seduzir o jogador. O contrato dele com o clube paraense termina apenas no fim de 2025, o que exige negociação direta.

Perfil que o Coxa busca

Campeão da Série B, o Coritiba garantiu o retorno à Série A com um ataque pouco produtivo, responsável por apenas 39 gols. A avaliação da comissão técnica é clara: é preciso mais potência ofensiva e competitividade já no início do ano.

Pedro Rocha, aos 31 anos, carrega experiência e números expressivos. Pelo Remo, foram 44 jogos, 19 gols e nove assistências na temporada. Ele soma ainda passagens por Grêmio, Spartak Moscou, Cruzeiro, Flamengo, Athletico, Fortaleza e Criciúma, histórico que reforça sua capacidade de contribuir em desafios maiores.

A diretoria entende que a chegada do atacante pode encurtar o processo de adaptação do elenco à nova realidade. Com Paranaense, Série A e Copa do Brasil no calendário de 2026, a profundidade do grupo será determinante desde janeiro.

Pedro Rocha jogador do Remo comemora seu gol durante partida contra o Goias no estadio Mangueirao pelo campeonato Brasileiro B 2025. Foto: Fernando Torres/AGIF

Opinião da redação do Antenados no Futebol

A busca por Pedro Rocha parece ser uma leitura correta do que falta ao Coritiba para se manter competitivo na elite. O clube fez uma campanha sólida na Série B, mas com produção ofensiva abaixo do ideal para quem mira permanência entre os grandes.

Se conseguir vencer a concorrência e fechar o negócio, o Coxa tornará sua frente de ataque mais experiente, versátil e com potencial de decisão imediata. O mercado exige ousadia, e o momento do Coritiba pede exatamente isso.