O Botafogo, garantido na próxima Copa Libertadores da América, delineou suas prioridades no mercado de transferências visando a temporada de 2026. O planejamento do clube carioca, conforme reportagem do jornal “O Globo” desta segunda-feira (24), foca na busca por peças específicas para fortalecer o elenco.
De olho no mercado da bola
Três posições foram identificadas como cruciais e serão alvo de prospecção na próxima janela de negociações. O Alvinegro busca um zagueiro com capacidade de atuar pelo setor direito da defesa, um primeiro volante com forte perfil de marcação e boa movimentação em campo, e um atacante de lado, cuja característica principal seja a explosão e o preparo físico. Um dos alvos recentes dos cariocas foi Jhohan Romaña
Além da chegada de novos atletas, o clube trabalha na extensão de contratos de jogadores importantes. O lateral-esquerdo Marçal é o caso em estágio mais avançado de negociação. Outros atletas que podem ter seus vínculos renovados incluem o zagueiro Alexander Barboza e o meio-campista Marlon Freitas.
Davide Ancelotti com futuro incerto
Em relação à comissão técnica, a situação de Davide Ancelotti permanece em aberto para o próximo ano. Apesar de o treinador italiano possuir contrato válido até o final de 2027, não há, até o momento, um consenso interno sobre sua permanência para a temporada que se inicia.
Segundo o jornalista Felipe Silva, da ESPN, o futuro de Ancelotti no clube não é visto como garantido. Embora conte com o apoio de Alessandro Brito, diretor de gestão esportiva que está perto de renovar seu próprio vínculo, a diretoria se encontra dividida em relação ao técnico.
Há uma parcela nos bastidores que endossa a gestão implementada por Davide, enquanto outra ala manifesta o desejo por uma mudança no comando técnico. Uma definição final ainda não foi estabelecida, embora o treinador tenha manifestado o interesse em seguir no comando da equipe.
A avaliação do trabalho de Ancelotti em seu primeiro ano esbarrou em fatores como a elevada incidência de lesões no grupo de jogadores e o desempenho abaixo do esperado em algumas das contratações realizadas, conforme apontado na análise de Silva.
