Rodrigo Garro começou discreto pelo Corinthians
Corinthians e Palmeiras empataram por 1 a 1, neste domingo, na Neo Química Arena, em Itaquera, no último clássico entre os rivais em 2025. O Verdão abriu o placar ainda no primeiro tempo, com Vitor Roque convertendo cobrança de pênalti. O empate do Timão saiu pouco depois, em jogada de bola parada: Rodrigo Garro cobrou falta, Gustavo Henrique desviou de cabeça e a bola bateu em Piquerez antes de entrar. O resultado manteve o equilíbrio do confronto e fechou a temporada de dérbis com vantagem alvinegra.
No primeiro tempo, Rodrigo Garro teve uma participação discreta durante os primeiros minutos, já que o Palmeiras dominava o meio-campo e impunha um ritmo mais intenso. Mesmo assim, o meia não deixou de buscar o jogo, tentando se aproximar da área rival em algumas tabelas rápidas, embora sem grande efetividade.
Gol do empate com assistência de Garro
Sua principal contribuição veio justamente na bola parada, quando cobrou com qualidade a falta que originou o gol de empate corintiano. O lance mostrou sua precisão técnica e capacidade de decidir em momentos pontuais, sendo determinante para o Timão voltar à partida em um momento em que estava sendo pressionado.
Com o placar igualado, Garro ganhou mais confiança e passou a aparecer melhor na construção das jogadas ofensivas. Ele se movimentou para dar opção de passe, ajudando a equipe a respirar em alguns contragolpes. Apesar disso, o domínio ainda era do Palmeiras, e o argentino precisou se desdobrar entre tentar criar e ajudar no trabalho defensivo.
Mesmo com pouco espaço, foi dele o ponto de desequilíbrio que permitiu ao Corinthians sair do sufoco e encontrar o caminho do gol, evidenciando que, mesmo em atuação abaixo da média, sua bola parada pode mudar o rumo de um clássico.
Boa atuação, mas resultado continuou inalterado
Na segunda etapa, o meia iniciou tentando acelerar algumas transições, mas encontrou dificuldades diante da pressão alta do Palmeiras. O Corinthians pouco produziu ofensivamente e Garro acabou sobrecarregado na criação. Ainda assim, buscou finalizar de fora da área em uma das raras chegadas do time, mas o arremate saiu sem tanto perigo. Ficou claro que o argentino não conseguiu repetir a mesma influência do primeiro tempo, já que a posse de bola e as principais jogadas se concentraram do lado alviverde.
Conforme o jogo avançava, Garro foi cada vez mais exigido defensivamente, participando de recomposições rápidas e ajudando a fechar os espaços pelo meio. Sua atuação perdeu intensidade no setor ofensivo, mas ele mostrou disciplina tática para contribuir na marcação e manter o Corinthians sólido diante da pressão rival.
Embora tenha tido lampejos com a bola, sua grande contribuição ficou restrita ao primeiro tempo, com a assistência na bola parada. No segundo, cumpriu mais um papel de sacrifício coletivo, mostrando disposição, mas sem o mesmo brilho criativo.
