Chances criadas por Rony, mas desperdiçadas
O empate em 0 a 0 entre Atlético-MG e Juventude, nesta terça-feira (30), na Arena MRV, teve como destaque negativo o desempenho de Rony no Campeonato Brasileiro. O atacante foi o jogador mais participativo no setor ofensivo, mas pecou nas finalizações.
Logo aos 4 minutos, acertou a trave em chute de pé direito, e cinco minutos depois voltou a carimbar o poste em cabeçada após cruzamento de Scarpa. Além disso, perdeu oportunidades claras aos 18 e 31 minutos, ambas de dentro da área, que poderiam ter mudado o rumo do jogo.
O camisa 11 ainda sofreu faltas no ataque, como aos 42 minutos, e foi flagrado em impedimento aos 25, quando buscava infiltração na defesa rival. Apesar da presença constante, faltou precisão para transformar as chances em gols. Em estatísticas, Rony finalizou ao menos quatro vezes com perigo, mas saiu de campo novamente zerado.
Movimentação intensa e problemas técnicos
Durante os 90 minutos, Rony se movimentou bastante, buscou os espaços deixados pela zaga e ofereceu opção de velocidade ao Atlético. Essa postura fez dele peça útil em jogadas de infiltração, mas a dificuldade técnica voltou a aparecer. Em momentos decisivos, tomou decisões equivocadas e concluiu mal, reforçando um padrão que vem marcando sua passagem pelo clube.
Além das finalizações desperdiçadas, Rony também cometeu faltas desnecessárias, como aos 37 minutos, quando derrubou Igor Formiga. Esses erros comprometeram ainda mais a sua avaliação, já que o Atlético, apesar de criar, não conseguiu ser efetivo diante do Juventude.
Pressão da torcida e futuro indefinido no Atlético-MG
A paciência da torcida com o atacante parece ter chegado ao limite. Nas redes sociais, os comentários foram duros: “eu não aguento mais xingar o rony sério”, “O Rony é um fanfarrão mesmo KKK Cara sem marcação com o gol aberto conseguiu perder o gol “, além de análises mais detalhadas como “O Rony é um caso incrível. Ele sabe se posicionar como poucos atacantes no Brasil (ouso dizer que quase nenhum) e ao mesmo tempo ele tem uma dificuldade assustadora de tomar boas decisões técnicas. Resenha total.”
Outros torcedores questionaram se ainda há margem para evolução, chegando a dizer, mesmo com a troca de treinador, após saída de Cuca: “se o sampaoli n consegue melhorar o rony, ngm mais consegue. pode sumir msm”. Esse clima de insatisfação mostra como o atacante está sob pressão, mesmo sendo um dos jogadores mais acionados do elenco.
No fim, o Atlético-MG deixou escapar pontos importantes em casa, e o desempenho de Rony acabou simbolizando o cenário: presença ofensiva, mas sem o resultado esperado. A análise deixa claro que a entrega e a movimentação existem, mas a falta de efetividade cobra um preço alto em jogos de equilíbrio como o desta terça-feira (30).
Para o futuro, o atacante precisa transformar volume em gols para se firmar de vez. Enquanto isso não acontece, a torcida segue dividida entre reconhecer seu posicionamento diferenciado e criticar suas falhas na hora de decidir. O desafio de Rony é converter essa participação constante em números que justifiquem a confiança da comissão técnica.
